sexta-feira, 15 de abril de 2011
Aja! Agora.
As vezes eu queria que minha cabeça fosse um computador ou algum tipo imediato de guardar palavras, tantas vezes me pego fazendo histórias e criando contos, e quando chega na hora de por tudo pra fora, não sai. É como se tudo aquilo se esvaíra-se e eu perdesse noção do que eu queria dizer. É como quando ficamos horas na frente do espelho ensaiando a trágica e doentia peça de algum momento que teremos que encarar. Ou quando nos pegamos pensando no que falaremos, como resolveremos, como iremos agir. E na hora dá tudo errado. Sai exatamente como não era pra ser. E todas aquelas horas que perdemos imaginando coisas, e todas as palavras que criamos? Elas simplesmente fazem questão de desaparecer. É assim com a vida também. Não adianta planejar, imaginar, criar. Precisamos fazer, fazer acontecer. Precisamos não levar muito a sério e nem ser muito casuais. Chega de cenas clichês com rosas e velas sobre a mesa. Vamos tentar com balões e fogos de artifícios. Quanto mais planejamos, mais o mundo se vira contra nossas vontades. Não depende de nós, do tempo. Depende se estaremos no lugar certo, na hora certa. Quem mais fala, é quem menos faz. Isso eu escuto sempre por ai. Se é verdade ou não, eu não sei. Só sei que o mundo seria um tanto melhor se resolvêssemos salvar a natureza, do que só lamentar e dizer que existe muitas pessoas más por ai. O que eu sei é que haveriam muito mais pessoas felizes, se resolvêssemos tomar a primeira atitude, sem pensar se esta certo ou errado, se receberemos um sim ou não. O que eu sei é que o sol brilha muito mais quando tomamos coragem de apreciar lá do alto da montanha, ao invés de só imaginar, como seria o sol, lá do alto da montanha.
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