sexta-feira, 11 de março de 2011
Talvez chamássemos de desabafo.
Sempre o mesmo blábláblá. E eu tenho que aguentar. Aguentar firme e fixa nessa marcha sem ré. Aguentar até não conseguir mais respirar. Só pra não me apaixonar. Só pra não te imaginar sorrindo levemente com a brisa do vento. Ontem mesmo eu precisava de alguém, ontem mesmo eu queria ter alguém. Aqui e agora. E hoje tudo desmoronou, logo você. Logo quem. Não consigo mais pensar em como as coisas poderiam ser diferentes. Amigas que se fingem de bêbadas para ficar com quem você mais curte. Amigos que se fingem de drogados, pra dar em cima de ti. Como se fosse só mais uma conhecida da noite anterior. Odeio quando isso acontece. Definitivamente, odeio o modo como todos sorriem como se tudo estivesse bem. Olhares avassaladores. E eu nem se quer posso olhar, já perco o ar. Tenho um segundo pra tentar te conhecer, e logo depois sonhar contigo aqui de mãos dadas. E tenho menos de meio segundo pra abrir os olhos e nunca mais encontrar você. É isso que acontece aqui. Todo mundo sabe quando você gosta. E por isso, todo mundo te rouba. Hoje esta tudo tão errado, e deve ser por isso que eu escrevo. Porque nunca escrevo quando as coisas são certas. Perdi muita gente por culpa da mentira. Se é que não foram elas quem me perderam. E também deixei muita gente partir por demonstrar uma raiva, que nem se quer era referida a algum desses indivíduos. É bipolaridade, normal pra um menina de 16 anos, foi o que minha mãe disse. Mas hoje eu queria que todos morressem, que tudo se desabasse e eu pudesse ter um pouco de sossego, de paz, se me permitisse. Hoje eu queria poder apenas sentar em qualquer lugar, curtir qualquer vibe que fosse. Sozinha. Porque quando tudo não esta indo bem, eu preciso ficar sozinha. Não a ninguém que vá entender, não a ninguém que não vá ler e me julgar uma louca mau agradecida. Mas tudo o que você têm, eu sonho em ter por perto. Não odeio você, odeio o modo de como tudo chega tão fácil a ti. Seja amores, temores, angustias ou com-paixões. Eu não sei sobre o que estou falando, mas tem algo dentro de mim querendo explodir. E eu imploro, e suplico, não me segure. Porque eu, não confio em você.
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