quarta-feira, 23 de março de 2011

Ela uma estrela, ele um caçador.

Um garoto, novo, muita vida pela frente. Um amor, amor de verdade, diferente, grande. Dias de uma vida que não vão mais voltar. Esse garoto cresceu, por fora. Talvez por dentro ele ainda esteja por aí, vagando solitário, procurando aquele amor. Esse amor se foi, partiu para onde, mesmo distante, ele ainda te guie e te proteja.
 O garoto cresceu procurando o amor. Uma busca interminável no alem, no infinito. Ele pensa que ele esta la em cima, nas estrelas, e assim, dia após dia, ele se põe a caçar a sua garota, a sua estrela. Não saber que mesmo não mais aqui na terra, a sua menina ainda esta ao seu lado, qualquer hora e momento é o seu grande deslize. Ela se foi, mas ela esta aqui. Redundante porem real. " Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma, se renova. " já dizia o Antoine Lavoisier, TUDO se renova.
 Hora de renovar, recomeçar, recriar. Onde está sua criatividade agora, jovem? Você escreve como se já tivesse vivido milhões de anos, você cria suas estratégias como se tivesse vivido nos tempos de guerra, que só sobrevivia quem fosse bom.  Você sabe que pode se recriar, você não quer.
 Procure o teu sorriso, em outros sorrisos, olhe a sua volta, olhe pra frente. O passado, passou, e o que ficou lá é porque não precisa estar aqui agora. Olha o que você se tornou. Um sonhador que gosta de rir do ventilador, que ri de coisas totalmente sem nexo, que sabe o que quer dizer, mesmo não sabendo como fazer isso. Você se tornou aquele garoto que quer outra companhia, sabe como achar, sabe encantar e fazer sorrir assim, do seu jeitinho, mas ainda busca aquela sua estrela.
 As estrelas estão longe demais, sonhos são bons, mas são apenas sonhos. Você é um caçador de estrelas, mas a estrela que mais brilha esta diante dos teus olhos, e você não viu isso ainda. A vida dói, é bom se acostumar, e um caçador não teme dores, um caçador trava a luta até o fim, e vence. Caçador de vitórias, é isso que você é.

Ela, uma estrela. Ele um caçador de estrelas. Talvez fosse destino, coincidência. Ou talvez eles só não tivessem pego o mesmo caminho de volta pra casa, naquele fim de tarde, de outono.

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