terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Sabe como é.
Poderia deixar pra depois, mas essa vontade vai explodir aqui, e eu não posso deixar, não irei me decompor por medo, por ambição, por luxúria. Quero que isso saia daqui, saia do meu quarto, do meu armário, da minha vida. Quero importar, quero que se importe. Vou ser muito mais do que isso, mas também não suplicarei. Você ainda não merece. Mas são sonhos entende? Sei lá você me disse que eu deveria sonhar, que você também era assim. E agora se foi, sabe? Sumiu com a poeira do meu carro, sumiu sem me deixar rastros ou idéias. Não lembro se quer da tua voz, talvez porque eu nunca a tenha escutado. Não sei perfeitamente como você sorri. Mas quando sorrir, não estaremos aqui. Vou sair, prometo que vou sair. Mudança.. sabe como é, as vezes precisamos. Mudança de alma, de corpo, de casa. Não discuta, você quem ensinou-me. Sonhar nunca foi demais, sonhar pra alimentar a alma de alguma coisa. Estou cansada de voltar e ver que as coisas aqui ainda estão nas mesma corres. Talvez o semáforo tivesse também que parar de mudar a cada 2 minutos. Me deixe sonhar um pouco mais, esse sono é tão bom. E quando eu acordar não vamos estar aqui. Ainda não sei como você sorri, mas eu sonho, e as vezes você me visita por lá.
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