Quanto mais a gente cai, quanto mais falamos e julgamos. Mais aprendemos. Aprendemos que temos que pensar muito, antes de julgar, de apontar o dedo. É melhor apontarmos o dedo pra nós mesmos e dizer como somos fracos diante de algumas situações, do que olhar para o alheio e julgar, sabendo que você faria o mesmo.
O mundo gira e coloca sempre tudo no lugar. Ai têm um dia que você diz tudo estar em seu devido espaço, a poltrona no seu devido lugar, o casaco no armário, e o batom sobre o bidê. E quando você menos espera tudo se encontra no chão, a bagunça esta dominada, sua boca esta vermelha e um ponto de interrogação se estampa sobre sua velha camiseta. É, você se dizia tão forte, tão fiel e tão amiga. E agora o que você é? Você é só toda a sua culpa, todos o seu blábláblá, você é só o resto que restou da pessoa que você foi um dia. Viu? Estou aqui, eu própria me julgando, estou aqui falando palavras pra mim cair cada vez mais fundo, e eu to cansada de continuar assim. Eu sei que não fui o que você esperava, eu sei que não fui forte o bastante, e que nem fiz o que eu havia falado. Pelo contrario eu errei de uma forma que eu disse que jamais iria errar. Mas sabemos que nunca devemos falar “ Eu juro. “ Sabemos que temos que ter certeza pra poder se referir a essa palavra. E eu sinceramente pensei que tinha. Talvez você não me perdoe, talvez as pessoas me julguem, e quem sabe eu fique sozinha por agir assim. Mas eu sabia o tempo todo as conseqüências que isso me traria, eu estava ciente de que eu iria passar por isso. Mas eu precisava correr o risco, eu precisava sair da estrada por alguns minutos. Isso estava me sufocando. E eu não podia mais me deter. Eu sei, eu não podia ter pensado só em mim. As coisas ficariam confusas e mais tarde eu teria que concertá-las. Mas porque sempre tem que ser assim? Errar é humano e poxa, eu também sou uma. Não quero viver só de acertos se eles não me fizerem feliz, não quero ser sempre certinha, se isso não me fizer feliz. Eu quero sim é ser feliz de verdade, é sorrir sem vontade de chorar, é correr riscos, correr atrás do que eu quero, sem me importar com o que acham, com o que irão falar ou com as conseqüências. Eu quero pular o mais alto que puder e quando cair ter forças pra me levantar outra vez. Só não quero ficar pensando em quem talvez nunca pensaria em mim. Só não quero mais tarde olhar pra trás e dizer " Eu deixei minha felicidade escapar. " Eu quero sim olhar para trás e dizer " Eu fiz tudo que esteve em meu alcance, e se não foi é porque não era pra ser. " Quero viver intensamente, sorrir sem parar, não me preocupar com quantas coisas perderei por isso. Porque eu sei que tudo aquilo que é pra ser meu, nunca ira embora para sempre. Eu quero seguir adiante, buscando minha felicidade. Precisamos pensar em nós antes de tudo, porque a nossa felicidade só depende da gente e não de palavras sinceras que recebemos de qualquer outro. E mesmo que isso pareça egoísmo meu, é assim que eu quero viver. Sem me preocupar com o mundo e suas conseqüências.
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