Existem dias que me bate uma certa ‘tristeza’ e talvez não possa ser esse o nome. É só uma falta mesmo, como se eu já estivesse vivido algo lindo, ou histórias incríveis, ou conhecido pessoas maravilhosas.. mas que agora já não estão aqui. Isso de certa forma é estranho, é como se eu estivesse na minha segunda vida. Como se eu já tivesse chorado antes, ou como se tivesse feito sem esforços alguém rir. Como se eu já tivesse chorado de tanto rir. Tem lugares que eu sinto que já conheço, presenças que eu sinto que já estiveram do meu lado.
Durmo e tenho sonhos, sonhos de um amor, não um grande amor, não aquele amor que se mataria para viver ou aquele que vive por ele. Mas um amor. Assim simples e pleno. Só um amor e nada mais. Aquele que me faz sorrir em um olhar, que canta minhas musicas no fim de tarde sentados no banco da velha praça, como se por culpa dele ser tão simples eu me tornasse tão feliz. Sonhos assim, tenho quase sempre, com fases que não conheço, com gostos que não provei. Mas de todas as formas me sinto feliz, fazendo com que pareça realidade. Caminhando na estrada eu tenho Deja Vu’s e eles parecem tão longos que chego a ter vontade de me atirar dentre eles para matar essa curiosidade.. Depois dos sonhos, vejo histórias, pessoas próximas, e a felicidade constante que se encontra nelas. Vejo até onde elas iriam por um amor, quem e como iriam. Vejo como se sentem protegidas e fortes juntas de quem amam, e quando acaba, vejo como a dor consegue ser grande. Penso que eu queria isso pra mim, queria essa felicidade, queria as brigas, ou até mesmo as lagrimas de amor. Mas eu apenas queria sentir, fosse fraco ou forte. Eu queria ser dona de algo verdadeiro, queria viver e poder ter momentos assim, escutar frases que não fossem da boca pra fora, e ver olhares que fossem sem lentes de proteção. Queria olhares que me fizessem tremer, e me sentir fraca. Mas fraca de amor. Ou vejo as famílias sempre fazendo, inovando, com o astral La em cima, sei que tenho tudo isso. Mas eu queria ver como é ser como eles, como é não se importar com o amanhã, e como é ir em frente sem medo de ariscar. Talvez eles briguem, mas isso não deixa de ser normal. Talvez eles vivam em harmonia e confiem uns nos outros. Ou quem sabe seja só mais uma família tentando enganar como a felicidade esta presente neles, sendo que atrás disso tudo, existem apenas desentendimentos. Hoje eu queria sair, e não encontrar minha alma gêmea, mas encontrar o abraço que encaixe o beijo que tire meus pés do chão. O olhar que me faça tremer. Hoje eu queria ver como é viver tudo isso sem medo. Seguir em frente e não olhar pra trás, pegar meu violão, fugir de casa, correr de pés descalços sobre a areia da praia, me jogar no mar e deixar a maré me levar até Iemanjá.
Os dias vem e vão e eu fico aqui acompanhando minhas vontades, com um gole a mais de esperança, esperança que eu vou viver tudo isso ou que ainda melhor será. Fico eu, meu deja vu e minhas lembranças. Sei que o amanha chegara e que de brinde vira, a minha felicidade.
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