terça-feira, 2 de março de 2010

- Esse desejo issasiavel pelo 'novo'. Não sei porque, mas de uns tempos para cá, eu me arrisco o mais arriscado possivel, me jogo em aventuras sem medo das consequências, entro em histórias, mesmo sem saber o elenco. Eu procuro apenas, o vento no rosto, o encontro com o oposto, o arrepiu na flor da pele, o sol nos meus olhos, a batida do coração. É um desejo incontrolavel de viver o novo, de entrar em coisas novas, de conhecer pessoas que eu nunca vi, de escutar as músicas que ainda não existem, de fazer a conta impossivel, de deitar na velha escada, se bater com alguém, escutar uma conversa, rir mesmo sem graça. Vontade louca essa, de matar essa vontade. Vai entender esse sentimento, quere poder apagar tudo que passou a um segundo atrás, poder esquecer o que estava escrito a uma linha a cima.. e só começar e começar e começar do começo. Não quero deixar minha vida na utopia, e nem deixa-la ficar sem graça, quando tudo estiver perdendo a cor, eu quero apontar o lápis, e começar do começo. Não se acostumar de como ela nunca muda, e sim muda-la totalmente de rumo. De leste a oeste, de norte a sul. De cachoeiiras a mata atlântica, de chocolate a pimenta.. apenas, não aceitar as coisas como sempre aceito. Pudera amanhã tudo não ter o mesmo gosto, nem o mesmo cheiro, nem o jeito .. pudera eu, quando lembrar do seu beijo, que eu lembre de como ele é e faça ser diferente, que eu possa usar um novo frasco de perfume, uma roupa falando de como estou me sentindo. Isso são bobagens, vontades e medos, bobagem por querer mudar tudo, vontade de experimentar tudo outra vez e medo que tudo AINDA seja igual..

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