quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Decisoes.

Acordei, clima tenso. Conversa complicada. Decisoes a tomar. Tudo isso atormenta minha cabeça a dias, e eu ainda não sei realmente o que eu quero pra min. Talvez pra ela fosse melhor, parece tão infeliz aqui e eu sinto que grande parte talvez seja por minha culpa. Ela faz tudo por min e não por ela e isso me faz sentir culpada. Mas eu não sou tão forte assim, eu conseguiria abandonar tudo que eu construi aqui? A minha melhor amiga? E quando eu precisar de um abraço, de uma confiança, de uma palavra de sinceridade?! Eu terei que contar só comigo mesma? Meus amigos, são tudo pra min é sim. E eu seria fraca sem eles por perto. E eu teria que começar tudo outra vez. Pessoas que nunca vi, gostos que não conheço, manias que não me acostumo .. Seriam outros sorrisos, outros cheiros, outras histórias. Eu estaria fazendo ela feliz, porque ela acredita que lá seja melhor pra nós. Tentei falar que eu não ia sobreviver, não interiormente. Mas ela não me entende. Talvez seja essa a decisão a tomar. Muitos ja se foram pra longe, e a vida melhorou cada vez mais. Porque comigo não poderia ser assim? Talvez porque minha felicidade se encontra aqui, perto de quem eu amo. Eu estaria tão sozinha, o tempo passaria e aqui ninguém mais lembraria daquela doente que vivia nas ruas, tentanto faze-los feliz. Mas eu não esqueceria, as fotos estariam na minha memória e cada um, no meu coração. Preciso ser forte agora, se eu tiver mesmo que ir, terei que seguir sem olhar pra tras. Ja tive etapas novas, e concerteza sera só mais uma, só que agora eu não terei ninguem, além de min. Eu sei que nunca vou ser como eu sou aqui, e quem sabe lá eu mude. Sabe, talvez eu precise mesmo disso, pessoas que não me conhecem, escola nova, vida nova. E todos que eu ja causei dor, agradeceriam. Mas eu choro só de lembrar cada sorriso de cada um. Lutei tanto pra não ficar sozinha, e agora eu vejo que talvez tenha sido em vão, porque logo quando tudo esta se ajeitando, um terremoto muda tudo de rumo. Quem sabe seria meu destino embasoso. Quem sabe eu preciso terminar essa história longe daqui. Não contarei isso pra ninguém, tenho medo do que dirão, tenho medo de me acostumar cada vez mais a eles. O que eu posso fazer agora é tentar ficar um pouco mais distânte, pra que depois a dor seja menos dolorosa, mas sei que não ira ser. Odeio despedidas, mas seguir em frente e recomeçar, talvez agora, seja mesmo preciso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário